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Storytelling significa contar histórias. É utilizada pelo ser humano desde primórdios tempos. Estes tinham o habito de narrar histórias cotidianas vividas em seu contexto, como caçadas, fugas, encontros grupais, fenômenos da natureza, entre outros, por meio de narrativas orais acompanhadas de encenações corpóreas e de pinturas em rochas ou cavernas (pinturas rupestres). Portanto o arcabouço da storytelling nos primeiros registros da História era contar histórias de uma forma fantástica mesmo que cotidianas. Com o transcorrer do tempo, evolução do ser humano e avanço da tecnologia esta prática de “contação de história” permaneceu em inúmeros desdobramentos, entre eles a digital storytelling. É certo que o que dá robustez a estas narrativas é o tom emotivo das histórias. Estas devem ter inicio, meio e fim e neste processo de sequência de eventos um clímax, ou seja, elencar emoção dentro do contexto. O uso de Storytelling é primordial para divulgação de uma cultura, história de um povo, de atitudes, juntamente a princípios e valores que por ventura aplicável a uma situação. Esta narrativa pode ser contemporaneamente aplicada a uma empresa, em marketing, cinema, educação entre tantas outras ramificações. Para tal é necessário ter história, memória, cultura de um grupo/espaço, valores. Para que haja storytelling algumas metas devem ser alcançadas como pelo menos um protagonista sendo ele fictício ou não. Em muitos casos as histórias são reais e os personagens também, porém os nomes verdadeiros são preservados. Para que aconteça a construção cognitiva estes personagens principais devem ser estruturados para promoverem uma identificação no ouvinte. Para emocionar estes personagens devem buscar algo, alguém, alguma vitória. Importante também na construção da emoção e da memória afetiva é uma ocasião de antagonismo, criação de obstáculos como um elemento humano, um impedimento temporal ou espacial. Estas características conseqüentemente provocam conflito e embates elencado clímax da/na história assegurando em maior ou menor grau a atenção do expectador. Este processo estabelece ligações interpessoais que poderão ser fundamentais para algum nível de transformação. Em pleno século XXI, com o advento da Web 2.0 e já o acesso a Web 3.0 a storytelling toma novos moldes e uso de diversos outros artefatos, porém com a mesma estrutura de organização de contar histórias, sendo admissível o uso de diferentes mídias para criar uma proximidade. Transmídia storytelling transmite a história por meio de diferentes tipos de mídia, sendo ela adequada a cada uma destas mídias. Na storytelling oral o corpo se adequava para transmitir a narrativa, sendo muitas vezes uma atuação performática. Com o uso ampliado das mídias, principalmente com o advento da rede de internet, artefatos digitais são utilizados e usados de acordo com a proposta anunciada. Estas narrativas digitais, a digital Storytelling, tem por princípio contar histórias pessoais por meio de tecnologias digitais. Esta é destinada a ajudar os indivíduos e grupos no projeto de conexões produtivas entre informação pessoal e social do conhecimento. StoryTelling auxilia escrever histórias pessoais significativas, atreladas histórias positivas sobre o seu futuro. A grande tarefa de Storytelling é reunir histórias pessoais, coletivas e caminhos "virtuais" para criar significações e transmitir lições aprendidas com experiências passadas.
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