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O Teorema da Equivalência da Interação (Anderson, 2003) – TEI - constitui um instrumento fundamental para designers instrucionais envolvido na conceção de Web-based Courses. Resultado de amplos trabalhos de investigação em EaD e de muito trabalho junto de estudantes, o TEI foi primeiramente enunciado com duas teses, surgindo mais tarde, em 2010 (Miayzoe, Anderson) as teses 3 e 4. Anderson adota a definição de interação de Wagner (2002), e parte de três formas de interação – estudante/professor, estudante/estudante, estudante/conteúdo – para enunciar o seu Teorema. A expressão Equivalência surge mais tarde (Miayzoe, 2012) da constatação de que um tipo de interação pode ser substituído por qualquer um dos outros sem perda de eficácia educacional.

TEOREMA DA EQUIVALÊNCIA DA INTERAÇÃO – ANDERSON (2003)

Terry Anderson, docente e investigador na Universidade de Athabasca, Alberta, Canadá, enuncia pela primeira vez em 2003 o Teorema da Equivalência, mais tarde designado por Teorema da Equivalência da Interação (TEI) (Miayzoe, 2012) e que postula:

“Deep and meaningful formal learning is supported as long as one of the three forms of interaction (student–teacher; student-student; student-content) is at a high level. The other two may be offered at minimal levels, or even eliminated, without degrading the educational experience.

High levels of more than one of these three modes will likely provide a more satisfying educational experience, though these experiences may not be as cost or time effective as less interactive learning sequences .”

O teorema resulta de investigação desenvolvida na área do EaD, sistema de ensino que beneficiou da evolução tecnológica que veio a propiciar e favorecer o estabelecimento de interações de forma cada vez mais rápida e fácil, possibilitando aos intervenientes no processo educativo retirar dessa realidade as maiores vantagens para o processo de ensino aprendizagem, suscitando cada vez mais a interatividade, que: “ (…)appears to emerge from descriptions of technological capability for establishing connections from point to point (or from point to multiple points) in real time. ” (Wagner, 2002). No mesmo trabalho Wagner entende interações “ as reciprocal events requiring two objects and two actions. Interactions occur when these objects and events mutually influence one another” ”.

É esta definição de interação que Anderson adota ao postular o TEI (Anderson, 2003).

A expressão Equivalência advém do facto de um designer instrucional poder substituir um tipo de interação por um dos outros sem perda de eficácia educacional, prosseguindo com a sugestão sobre a avaliação do nível de interatividade de que “ for planning or development purposes, designers are encouraged to build into their programs strategic amounts of each type of interaction, and to develop activities that will encourage this amount of interaction ”.

Como Anderson (2003) assinala, já em 1916 Dewey “r eferred to a form of internal interaction as the defining component of the educational process that occurs when the student transforms the inert information passed to them from another, and constructs it into knowledge with personal application and value”.

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Source:  OpenStax, Dicionário enciclopédico de educação online. OpenStax CNX. Apr 16, 2014 Download for free at http://cnx.org/content/col11644/1.4
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