<< Chapter < Page Chapter >> Page >

a primeira fase, que denominam de "Ilhas de recursos educacionais abertos", em que o potencial da abertura é reconhecido como uma caraterística da disponibilização livre dos recursos, ou seja, os REA são criados, utilizados e modificados por alguns atores dentro de uma organização;

a segunda fase, que apelidam de "Estratégia de recursos educacionais abertos", em que a utilização dos REA assume um papel mais relevante a nível organizacional, surgindo iniciativas para promover a sua utilização, a par da criação de políticas e repositórios;

a terceira fase, que designam de "Práticas educacionais abertas", em que se verifica uma maior utilização dos REA em cenários educacionais, com grande produção e partilha de conteúdos criados pelos estudantes, conteúdos estes que são validados através de estratégias de reflexão e validação por pares.

As PEA representam, assim, as práticas que se desenvolvem no âmbito de uma trajetória em relação ao grau de abertura, por um lado, da utilização dos recursos, e, por outro, dos modelos pedagógicos, o que permite às organizações e aos indivíduos posicionarem-se no respetivo contexto.

Considerações finais

As Práticas Educacionais Abertas definem-se como práticas colaborativas, em que os recursos são partilhados no contexto de práticas pedagógicas centradas na interação social, criação de conhecimento, aprendizagem com os pares e práticas de aprendizagem partilhadas.

No final do seu ciclo de trabalhos, o Consórcio OPAL lança alguns desafios, que constam no documento " Mainstreaming Open Educational Practice - Recommendations for Policy

http://cdn.efquel.org/wp-content/uploads/2012/03/Policy_Support_OEP.pdf?a6409c

". De forma a contribuir para uma colaboração verdadeiramente aberta, o Consórcio reconhece que a maioria das iniciativas existentes estão, de certa forma, limitadas a um determinado tipo de instituição, com fronteiras geográficas, ou com outros tipos de limitações. As PEA, nomeadamente no que respeita à inovação global, são propícias para práticas de colaboração e partilha envolvendo vários tipos de stakeholders , pelo que o Consórcio lança, como desafio, que as iniciativas futuras de REA/PEA centrem a sua atenção em parcerias de âmbito mais abrangente, que envolvam uma maior diversidade de instituições e potenciem a criação de outros tipos de redes inovadoras, desenvolvendo comunidades de prática em torno de Práticas Educacionais Abertas.

Referências bibliográficas

Anderson, T. (2009 ). On open, distance, e-learning and other name confusion [Weblog post]. Disponível em: http://terrya.edublogs.org/2009/01/15/on-open-distance-e-learning-and-other-name-confusion/ . Acedido em 13/04/2013.

Atkins, D. E., Brown, J.,&Hammond, A. (2007). A Review of the Open Educational Resources (OER) Movement: Achievements, Challenges, and New Opportunities . Disponível em: http://www.hewlett.org/uploads/files/Hewlett_OER_report.pdf. Acedido em 20/09/2013 .

Conole, G.C.&Ehlers, U.D. (2010): Open Educational Practices: Unleashing the power of OER . Paper presented to UNESCO Workshop on OER in Namibia 2010. Windhoek. Disponível em: http://efquel.org/wp-content/uploads/2012/03/OEP_Unleashing-the-power-of-OER.pdf . Acedido em 20/09/2013.

Conole, G. (2012). Fostering social inclusion through open educational resources (OER), Distance Education , 33:2, 131-134. Disponível em: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01587919.2012.700563#.Um8G-4up1rx . Acedido em 06/09/2013.

Downes, S. (2011 ). Educational resources: A definition [Weblog post]. Disponível em: http://halfanhour.blogspot.ca/2011/07/open-educational-resources-defini­tion.html . Acedido em 13/04/2013.

Ehlers, U. D. (2011). From Open Educational Resources to Open Educational Practices. eLearning Papers , 23 (March), 1–8. Disponível em http://www.elearningeuropa.info/files/media/media25231.pdf . Acedido em 13/04/2013 .

Materu, P. (2004). Open Source Courseware: A Baseline Study . Washington: The World Bank. Disponível em: http://siteresources.worldbank.org/INTAFRREGTOPTEIA/Resources/open_source_courseware.pdf. Acedido em 05/09/2013 .

Mulder, A. (2011). Open Educational Resources and the Role of the University, Educause Review Magazine . 46 (5). Disponível em: http://www.educause.edu/ero/educause-review-magazine-volume-46-number-5-septemberoctober-2011 . Acedido em 23/04/2013.

Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) (2007). Giving knowl­edge for free: The emergence of open educational resources . Paris: Centre for Educational Research and Innovation, OECD. Disponível em: http://www.oecd.org/edu/ceri/38654317.pdf. Acedido em 30/04/2013.

UNESCO (2002). Forum on the impact of open courseware for higher education in developing countries: final report . Paris: UNESCO. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001285/128515e.pdf . Acedido em 25/04/2013.

Weller, M. (2012). The openness-creativity cycle in education. Journal Of Interactive Media In Education, 2012 (01). Disponível em: http://jime.open.ac.uk/jime/article/view/2012-02 Acedido em 29/09/2013.

Wiley, D., Hilton J. (2009). Openness, Dynamic Specialization, and the Disaggregated Future of Higher Education. The International Review of Research in Open and Distance Learning , Vol 10, No 5. Disponível em: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/768 Acedido em 19/03/2013 .

Yuan, L.&Powell, S. (2013). MOOCs and Open Education: Implications for Higher Education . JISC: CETIS. Disponível em http://publications.cetis.ac.uk/2013/667 . Acedido em 23/09/2013.

Get Jobilize Job Search Mobile App in your pocket Now!

Get it on Google Play Download on the App Store Now




Source:  OpenStax, Dicionário enciclopédico de educação online. OpenStax CNX. Apr 16, 2014 Download for free at http://cnx.org/content/col11644/1.4
Google Play and the Google Play logo are trademarks of Google Inc.

Notification Switch

Would you like to follow the 'Dicionário enciclopédico de educação online' conversation and receive update notifications?

Ask